sexta-feira, 22 de junho de 2007

ZURDO, FILME DE CARLOS SALCES



Zurdo
Título Original: Zurdo
Año de Producción: 2003
Estudio: Altavista Films
Duración: 98 MIN
Director: Carlos Salces
Con: Eugenio Derbez,Arcelia Ramírez,Alex Perea,Giovani Florido,Alejandro Camacho
Producción: México
Categoría: Accion,Ciencia Ficcion,Mexicanas

ZURDO Es una película del realizador mexicano Carlos Salces, director de cortometraje En el espejo del Cielo, galardonado con más de 40 premios internacionales.

En el pueblo imaginario Buenaventura, un muchacho apodado Zurdo comienza a ser famoso por su habilidad con las canicas. Pero un día, llega un extraño a Buenaventura y reta a Zurdo a un duelo con quién él asegura es el mejor en el juego: "el mago" de Santa María .

Zurdo acepta y Buenaventura revive con este encuentro toda su pasión, optimismo y coraje. Con la música del famoso DJ Paul Van Dyk y filmada con arte y talento por cineastas mexicanos, Zurdo es, al mismo tiempo, una aventura fantástica y una historia que invita a la reflexión.

Filha do céu e da terra



, por Runildo Pinto 07/01/1984


Vens das entranhas

e agarras o eco das minhas palpitações

por vezes com lágrimas.


Recolhidas, uma a uma

para surpresa do coração,

alimentando a alma

com essa resina pululante.


Andas silenciosa a me espreitar.

a zelar pelas tormentas da meia-noite,

beijando o apogeu do nosso dia, juntos.


Deita-te sempre dengosa e menina,

como uma pétala navega a mercê

desse pólen que flutua ao luar.


Amo a delicadeza do teu sofrimento

debatendo-me na aflição do mundo,

entristecendo teus olhos inocentes.

E amargurada, pugnas, na luz que procuro.



quinta-feira, 21 de junho de 2007

Dois Congressos, Dois Caminhos


Escrito por Mário Maestri 20-Jun-2007


Em inícios de junho, ocorreram dois encontros políticos de significado histórico. Em 7-10 de junho, no campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro, reuniu-se o I Congresso Nacional do PSOL, com 745 delegados. Dois dias mais tarde, em Brasília, iniciou o 5º Congresso Nacional do MST, com dezoito mil participantes. Imersos na mesma difícil situação social e política nacional, com propostas aparentemente iguais, as duas reuniões apontaram em direção opostas.

O PSOL, pequeno partido político com inserção no movimento sindical, sobretudo terciário, e alguns laços com a luta pela terra – Movimento Terra, Trabalho e Liberdade –, nasceu, em 2004, após a resistência à reforma neoliberal da Previdência da administração Lula da Silva, propondo a defesa do socialismo e o rompimento com as práticas petistas eleitoreiras e de colaboração-integração ao Estado capitalista.

Após a cooptação das direções das grandes centrais sindicais brasileiras, o MST tornou-se indiscutivelmente o maior movimento social nacional, atuante, há mais de vinte anos, sobretudo na representação dos pequenos agricultores com e sem terras. Apesar de suas críticas ao PT e ao governo, o MST mobilizou-se fortemente pela eleição e reeleição de Lula da Silva, em 2002 e 2006. O caráter sindical do movimento obriga-o a negociar permanentemente com o Estado recursos para assentados e acampados, vivendo não raro em situações duríssimas.

Os dois encontros tinham objetivos diversos. O congresso do PSOL objetivava sobretudo definir sua direção nacional, através de aferição da força das suas diversas tendências. Essa definição é essencial para a orientação política nas próximas conjunturas e para a própria conformação essencial do partido, devido ao seu caráter fluído, desde sua fundação, no relativo à organização, à prática e ao programa. Ao contrário, o encontro do MST destinava-se a apresentar políticas já discutidas e definidas anteriormente, em uma espécie de enorme escola de formação política e exercício de relações públicas.

No frigir da definição da direção psolista, formaram-se dois grandes agrupamentos político-ideológicos. Um deles formou-se com a confluência do grupo sobretudo paulista capitaneado pelo velho lutador Plínio Arruda Sampaio; do Coletivo Socialismo e Liberdade, formado originalmente principalmente por sindicalistas originários do PSTU; da Corrente Socialista dos Trabalhadores, do ex-deputado Babá, forte no Pará; da dissidência sindical rio-grandense do Movimento de Esquerda Socialista – MES – e alguns grupos menores.

Esse agrupamento, que obteve 25% dos sufrágios [174 votos], defendia no geral orientação socialista e classista para o PSOL; a priorização da luta social, em relação ao parlamento; o controle da organização, da direção e dos parlamentares pela base do partido nucleada; o caráter social, político e ideológico referencial da classe trabalhadora; a rejeição das ilusões nacional-desenvolvimentistas, etc.

A frente constituída pela ex-senadora Heloísa Helena; pelo MES, da deputada Luciana Genro; pela Ação Popular Socialista, do deputado Ivan Valente, de São Paulo; pelo grupo do deputado Chico Alencar, do Rio de Janeiro; por destacados intelectuais neo-reformistas, etc., defendia nos fatos a priorização da ação parlamentar e institucional; a manutenção da atual fluidez organizativa; a autonomia dos parlamentares diante do partido, etc.

A proposta da superação das contradições nacionais através da formação de um bloco social e político nacional-populista foi e tem sido expressa pelo MES, que defendeu no encontro, em sua tese e em sua prática, a abertura partidária e programática ao PDT, a pequenos empresários, a setores das Forças Armadas, etc. Junto com a tendência Enlace – 78 votos –, formada por ex-militantes da Democracia Socialista, que apresentou lista independente, mas no geral politicamente próximo à frente, a agrupação majoritária abocanhou 87% dos votos e, portanto, da direção e da executiva nacional.

O Congresso do MST apontou em outra direção. Por decisão soberana da direção do movimento, por primeira vez na história recente do MST, não foi aceita a presença de Lula da Silva, assinalando disposição de independência diante do governo. Igualmente significativa foi a proposta apresentada, na Carta conclusiva do encontro, de luta pela desapropriação de “todos os latifúndios” e luta por “limite máximo” do latifúndio no Brasil.

O MST mobilizou-se tradicionalmente pela desapropriação das terras improdutivas, preceito garantido pela própria carta constitucional brasileira. A voraz penetração do grande capital no campo através da agricultura de exportação e, agora, da produção de biodisel e de celulose, tende a incorporar as terras pouco produtivas, em processo de inexorável consolidação do latifúndio, do desemprego, da destruição ambiental e do caráter político e econômico semicolonial do Brasil.

A reafirmação da proposta de não indenização das propriedades utilizando “trabalho escravo” avança igualmente em direção da proposição de programa democrático que finalmente supere situação que emperra historicamente o desenvolvimento do país. Ou seja, aborda a questão da defesa do fim da ditadura da renda fundiária, fenômeno arcaico gerado pelo monopólio da terra que entrava o próprio desenvolvimento capitalista do país.

Além das bandeiras tradicionais de defesa dos direitos democráticos e sociais e da ecologia, que assume caráter crescentemente dramático, o encontro do MST apontou para a defesa das propriedades públicas e luta pela “reestatização” dos bens privatizados, pontos defendidos igualmente pelas tendências classistas derrotadas no Congresso do PSOL. Outro ponto destacado no congresso do MST foi a solidariedade antiimperialista, sobretudo com Cuba, Palestina, Iraque e o Haiti, ocupado por tropas brasileiras.

As duas orientações finais, dos dois encontros, constituem respostas opostas à mesma realidade. Diante da hegemonia do capitalismo mundial sobre o campo, o MST avança no programa de ruptura com o grande capital, única forma de democratização efetiva do mundo rural. Ao contrário, na vigência da fragilização e fragmentação do movimento social, o grupo majoritário do PSOL opta por seguir no caminho já trilhado pelo PT de acomodação à política institucional e à gestão do Estado.

Mário Maestri é historiador. E-mail: maestri@via-rs.netEste endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email

AS "PÉROLAS" DE PAULO COELHO




(Prof. J. Milton Gonçalves * )

Extraídas do livro "O Alquimista" (159ª. edição — Ed. Rocco)

O mago da literatura brasileira e seus esdrúxulos erros de português.

"Tratado a tapas e pontapés, nosso idioma ainda é mistério para muitos — mesmo para os que vivem dele!" (Josué Machado)

O escritor Paulo Coelho, que diz já ter encontrado sua pedra filosofal, precisa urgentemente encontrar uma boa gramática, um bom dicionário, e, se preferir — é claro! — uma pitada de mundrunga para resolver sua deficiência vernácula.

Numa entrevista à revista Playboy , o rei dos "best-sellers" disse que consegue separar nuvens com a força da mente, parar o tempo, fazer chover e até ficar invisível (entre outras coisas fantasmagóricas). Se nosso mago literário tem tantos poderes assim, bem que poderia invocar os espíritos dos grandes escritores brasileiros para expressar suas idéias, sem maltratar tanto o nosso idioma.

Encontram-se, aqui, apenas algumas "pérolas" extraídas do seu famoso livro O ALQUIMISTA publicado pela Editora Rocco, edição de número 159. É isto mesmo: centésima qüinquagésima nona edição. Sinto um extraordinário dó pelos leitores da primeira edição:

1. "Lembrou-se da espada — foi um preço caro contemplá-la um pouco, mas também nunca tinha visto algo igual antes." (Pág. 71)

Preço caro é erro indecoroso. Caro já significa de preço elevado. O correto é dizer que o produto está caro ou o preço está alto, exagerado, excessivo (o que não é nenhuma novidade hoje em dia).

2. " Haviam certas ovelhas, porém, que demoravam um pouco para levantar . " (Pág. 22)

Não há registro, em nossa literatura, de nenhum outro escritor que tenha empregado haver no plural, com o sentido de existir . Não se pode atribuir a culpa ao revisor, uma vez que esse modelo de concordância aparece mais de dez vezes em todo o livro.

Demorar , no sentido de tardar, custar , usa-se com a, e não com para: Demorou a retornar à casa dos pais .

Levantar é sinônimo de erguer; levantar-se é que significa pôr-se de pé.

3. " dois dias atrás você disse que eu nunca tive sonhos de viajar." (Pág. 86)

A impressão que fica é que PC adora brincar de escrever português. Qualquer pessoa com dois dedinhos de leitura descontraída sabe que e atrás não combinam.

"Há dois dias atrás" é expressão redundante, pois a idéia de passado já está contida no verbo haver, sendo desnecessário o uso do advérbio atrás . A excrescência também ocorre nas páginas 103, 133, 161, 210, 242...

4. "O teto tinha despencado muito tempo, e um enorme sicômoro havia crescido no local que antes abrigava a sacristia." (Pág. 21)

" Fazia aquilo anos, e já sabia o horário de cada pessoa." (Pág. 76)

Definitivamente o verbo haver é uma enorme pedra no sapato do nosso alquimista. Quando o verbo haver é usado com outro no tempo imperfeito (ou mais-que-perfeito), emprega-se havia , e não : "Quando você chegou, eu já estava na sala havia cinco minutos". (Arnaldo Niskier)

O mesmo erro encontra-se ainda nas páginas 22, 83, 133, e 157...

5. "Em 1973, já desesperado com a ausência de progresso, cometi uma suprema irresponsabilidade. Nesta época eu era contratado pela Secretaria de Educação de Mato Grosso..." (Pág. 08)

Nesta época refere-se ao período em que o escritor estava escrevendo, e não a 1973. Nessa é que se usa com referência a tempo passado ou futuro. Naquela seria outra opção ajuizada. Os erros se repetem nas páginas 50, 54, 77, 119, 143, 238...

6. "— Então, nas Pirâmides do Egito, — ele falou as três últimas palavras lentamente, para que a velha pudesse entender..."(Pág. 37)

O verbo falar é intransitivo (não pede complemento); o verbo dizer é que se usa transitivamente. Falar só se usa com objeto em expressões como falar verdade, falar inglês, francês, etc.

Veja outros casos em que o verbo falar foi usado indevidamente:

" Por isso lhe falei que seu sonho era difícil." (Pág. 38)

"O velho, entretanto, insistiu. Falou que estava cansado, com sede..." (Pág. 42)

Antes da palavra que , usa-se dizer , e não falar.

7. "E quero que saiba que vou voltar. Eu te amo porque..." (Pág. 189)

Fazer alquimia com as pessoas de tratamento, parece ser a diversão preferida de Paulo Coelho. O próximo exemplo é ainda mais dramático:

"— Eu te amo porque tive um sonho... Eu te amo porque todo o Universo conspirou para que eu chegasse até você ." (Pág. 190)

Sei que é covardia comparar PC com um dos clássicos de nossa literatura. Mas confesso que não resisti à tentação. Compare este trecho de Machado de Assis, extraído de Dom Casmurro: "Aqui tendes a partitura, escutai-a, emendai-a, fazei-a executar, e se a achardes digna das alturas, admiti-me com ela a vossos pés..."

8. "Por isso costumava às vezes ler... ou comentar sobre as últimas novidades que via nas cidades por onde costumava passar." (Pág. 22)

Não se diz comentar sobre alguma coisa , mas sim comentar alguma coisa: "Todos comentavam o desastre." (Aurélio)

Dizer últimas novidades é chover no molhado. Novidade já pressupõe algo novo ou acontecimento recente. Não vou dizer que a expressão às vezes deveria estar entre virgulas, para não me tacharem de ranzinza. Veja outros deslizes semelhantes:

"O pastor contou dos campos de Andaluzia, das últimas novidades que viu nas cidades onde visitara." (Pág.24)

" A gente sempre acaba fazendo amigos novos , e não precisa ficar com eles dia após dia."(Pág. 40)

"O alquimista enfiou a mão dentro do buraco , e depois enfiou o braço até o ombro." (Pág. 184)

Últimas novidades... fazer amigos novos.. . enfiar dentro... Por que será que os alquimistas gostam de fazer isso com a gente? Por quê?!

9. " Todos os dias o rapaz ia para o poço esperar Fátima." (Pág. 157)

A preposição a indica deslocamento rápido, provisório; para, permanência definitiva: Quem vai à praia vai passear; quem vai para o litoral vai morar lá.

10. "Entretanto, à medida em que o tempo vai passando, ... " (Pág. 47)

Não existe a expressão à medida em que , mas sim à medida que.

11. "O rapaz deu uma desculpa qualquer para não responder aquela pergunta."(Pág. 25)

"Então ele sentiu uma imensa vontade de ir até lá, para ver se o silêncio conseguia responder suas perguntas." (Pág. 161)

Quem responde responde a alguma coisa: ( responder àquela pergunta, responder a suas (ou às suas ) perguntas)

12. "O rapaz assistiu aquilo tudo fascinado." (Pág. 207)

O verbo assistir no sentido de observar exige a preposição a. A expressão àquilo tudo equivale a a tudo aquilo.

13. "Mas tinha a espada em sua mão." (Pág. 175)

"...Um cavaleiro todo vestido de negro, com um falcão em seu ombro esquerdo." (Pág. 173)

Não se emprega o possessivo quando se trata de parte do corpo, qualidade do espírito ou peças do vestuário. Nesse caso, usa-se apenas o artigo: (na mão, no ombro).

14. "A menina ficava deslumbrada quando ele começava a lhe explicar que as ovelhas devem ser tosquiadas de trás para frente ." (Pág. 41)

"— Daqui para frente você vai sozinho — disse o Alquimista." (Pág. 229)

A expressão correta é para a frente (sempre com a presença do artigo). Qualquer gramática elementar registra isso.

15. " Ao invés de encontrar um homem santo, porém, o nosso herói entrou numa sala e viu uma atividade imensa..." (Pág. 58)

" Ao invés do aço ou da bala de fuzil, ele foi enforcado numa tamareira também morta." (Pág. 178)

A locução ao invés de só se usa quando há idéias opostas; significa ao contrário de : A o invés de atacar, o time só joga na retranca. Quando as alternativas não são contrárias, utiliza-se em vez de, que quer dizer em lugar de: Em vez de jogar com dois atacantes, o time jogou apenas com um.

16. "Tinham-se passado onze meses e nove dias desde que ele havia pisado no continente africano." (Pág. 95)

O verbo pisar é transitivo direto; rejeita, pois, a preposição em . (Corrija-se para: ...havia pisado o continente )

"O chão estava coberto com os mais belos tapetes que já havia pisado , e do teto pendiam lustres de metal amarelo trabalhado, coberto de velas acessas ." (Pág. 167)

Aqui o verbo pisar foi empregado corretamente. O exemplo só perde o brilho devido ao erro que aparece na última palavra. É culpa do revisor.

17. "Quase ia falando do tesouro, mas resolveu ficar calado. Senão era bem capaz do árabe querer uma parte..." (Pág. 65)

Na linguagem escorreita não se usa capaz por provável (nem possível ), fato comum na comunicação descontraída, em portas de botequins: (...era bem provável que o árabe quisesse ).

18. "A África ficava a apenas algumas horas da Tarifa." (Pág. 43)

"Ah, se eles soubessem que a apenas duas horas de barco existem tantas coisas dife- rentes." (Pág. 71)

"Estamos há apenas duas horas da Espanha." (Pág. 65 )

O advérbio apenas não deve ficar entre a preposição e o termo regido.Corrija-se para apenas a.

Não se deve dizer da Tarifa , como está no primeiro exemplo, e sim de Tarifa. Com exceção de Cairo, Rio de Janeiro e Porto, nomes de cidade não exigem artigo.

A presença da palavra exercendo o papel de preposição, no terceiro exemplo, é um pecado inominável. Não é coisa de gente sóbria.

Desculpe-me de minha franqueza, meu prezado alquimista, mas quem redige dessa maneira não deve ter a menor consideração para com seus leitores.

19. " Já não havia mais a esperança e a aventura..." (Pág. 79)

O uso simultâneo de e mais constitui redundância. Elimine um dos dois termos, e a oração ficará irrepreensível.

"Se a gente não for como elas esperam ficar, chateadas." (Pág. 40)

Tarefa ingrata é tentar descobrir o sentido dessa frase. Cabeça de mago e bumbum de criança sempre têm coisas estranhas, muito estranhas...

20. " ‘O pipoqueiro' , disse para si mesmo, sem completar a frase." (Pág. 55)

Ora, se a frase não foi concluída, então a expressão deve terminar com reticências. Pois a função dos três pontos é exatamente indicar a omissão intencional de uma coisa que se devia ou podia dizer:

Correção: "O pipoqueiro..."

21. "Depois de vencidos os obstáculos, ele voltava de novo..." (Pág.113)

Obstáculos não se vencem; superam-se. Os desafios é que são vencidos.

22. "E que tanto os pastores, como os marinheiros, como os caixeiro-viajantes , sempre conheciam..." (Pág. 26)

Nas palavras compostas por substantivo + adjetivo, flexionam- se os dois elementos.

23. " Assim que sentaram na única mesa existente, o Mercador de Cristais sorriu." (Pág. 78)

Sentar na mesa deve ser muito engraçado mesmo. Os alquimistas, assim como os políticos, talvez tenham por hábito sentar na mesa. Pessoas normais, contudo, sentam-se à mesa.

24. "Naquela época não havia imprensa... Não havia jeito de todo mundo tomar conheci-mento da Alquimia." (Pág. 133)

Devemos empregar todo o e toda a quando essas expressões equivalerem a o...inteiro e a...inteira: Não havia jeito de o mundo inteiro tomar conhecimento da Alquimia. Todo e toda (sem o artigo) significa qualquer. Toda gramática ensina isso.

25. "A visão logo sumiu, mas aquilo lhe deixou sobressaltado." (Pág. 162)

Segundo mestre Aurélio, o verbo deixar no sentido de "fazer que fique (em certo estado ou condição); tornar é transitivo direto: Deixei-o alegre; A transação deixou-o rico".

Na página 167, PC escreveu com rara sobriedade: "O que viu deixou -o extasiado".

26. " Para quê tanto dinheiro?" (Pág. 203)

O acento só se justificaria se o que estivesse no final da frase: "Tanto dinheiro para quê ?".

27. "Mas de repente a vida me deu dinheiro suficiente, e eu tenho todo o tempo que preciso." (Pág. 100)

Na linguagem apurada, o verbo precisar não abre mão da preposição de: (todo o tempo de que preciso ), a menos que ele venha antes de infinitivo.

Sem querer me parecer ranheta, acho que "de repente" ficaria bem entre vírgulas. É só uma questão de estilo...

28. "As pessoas preferem casar suas filhas com pipoqueiros do que com pastores." (Pág. 49)

O correto é preferir uma coisa a outra , e nunca do que outra. (Corrija-se para: ...pipoqueiros a casá-las com pastores .)

29. "Então os guerreiros viviam apenas o presente... e eles tinham que prestar atenção em muitas coisas." (Pág. 164)

"No presente é que está o segredo; se você prestar atenção no presente, poderá melhorá-lo." (Pág. 166)

Presta-se atenção a alguém ou a alguma coisa, e não em.

30. "Ninguém disse qualquer palavra enquanto o velho falava." (Pág. 170)

"O camelos são traiçoeiros: andam milhares de passos, e não dão qualquer sinal de cansaço." (Pág. 181)

Qualquer se usa nas orações declarativas afirmativas; nas negativas, usam-se nenhum e suas variações: " Veio duma cidade qualquer , sua vida não foi boa nem má; foi como a dos homens comuns, a dos que não fizeram nenhum destino..." (Cecília Meireles)

31. "A velha pediu para que ele repetisse o juramento olhando para a imagem do Sagrado Coração de Jesus." (38) (Correção: ... pediu que ele ...)

"... Pediu para lhe mostrar onde morava Fátima." (Pág. 189 ) (Correção: Pediu que lhe mostrasse ...)

Seguindo a gramática à risca, pedir para só se usa para solicitar licença, permissão ou autorização. Nos demais casos, usa-se pedir que : "Minha mãe ficou perplexa quando lhe pedi para ir ao enterro". (Machado de Assis) / " Pedira delicadamente que não se deixasse exposto à vista nada de valor". (Carlos Drumond de Andrade).

32. "— Podemos chegar amanhã nas Pirâmides..." (Pág. 66)

"O rapaz se aproximou de uma mulher que havia chegado no poço..." (Pág. 150)

"Chegou na pequena igreja... quando já estava quase anoitecendo." (Pág. 245)


Chegar em um lugar é regência dominante na fala brasileira e é encontradiça em alguns escritores medíocres ou sem muita expressão no meio literário, salvo raríssimas exceções.

Verbos de movimento exigem a , e não em: Chega-se sempre, e bem, a algum lugar. O único caso em que se pode empregar em com chegar é na referência a tempo: chegar em cima da hora .

É muito comum a expressão chegar em casa. Os escritores de boa nota, contudo, preferem chegar a casa: "Ao chegar a casa, Tavares encontrou a irmã preocupada". (Dias Gomes)

33. "— Por que quis me ver? — disse o rapaz." (Pág. 180)

"— E por que o deserto ia contar isto a um estranho, quando sabe que estamos há várias gerações aqui? — disse outro chefe tribal." (Pág. 168)

Quando há uma pergunta, no discurso direto, o sensato é empregar um destes verbos: indagar, perguntar, interrogar...

34."Mas as crianças sempre conseguem mexer com os animais sem que eles se assustem. Não sei porquê . " (Pág. 36 ) (Correção: Não sei por quê. )

"E por que ?" (Pág. 56 ) (Correção : E por quê? )

"Até que um deles, o mais velho (e o mais temido), perguntou porque o cameleiro estava tão interessado em saber o futuro." (Pág. 165 ) (Correção: ...por que o cameleiro...)

"Não pergunte porquê ; não sei." (Pág. 209 ) (Correção: Não pergunte por quê;... )

Entre muitas outras coisas, Paulo Coelho também não domina o uso dos porquês.

Veja como mestre Salomão Serebrenick elucida o caso sem magia nem bruxaria, no seu fabuloso livro 70 Segredos da Língua Portuguesa:

"A melhor norma prática a seguir é esta: só juntar os dois elementos num único caso — quando se tratar de uma resposta ou de uma explicação; nos demais casos, que constituem a grande maioria, separar os dois elementos.

Em final de frase, acentua-se o e: Já sei por quê. Também se acentua quando se trata de substantivo: É bom conhecer o porquê das coisas ."

35. "Eu lhe ensinarei como conseguir o tesouro escondido. Boa tarde ." (Pág. 51)

O verbo ensinar merece atenção muito especial. Quando se ensina algo a alguém, temos: O professor ensinou- lhe a lição. Quando se ensina alguém a fazer algo, temos: O professor ensinou- o a ler e escrever.

No segundo caso, temos um erro quase que insignificante. Mas não nos esqueçamos de que a língua é feita de detalhes: os cumprimentos bom-dia, boa-tarde e boa-noite só se constroem com hifem. É uma pena que certos alquimistas não estejam preocupados com essas coisas miúdas: o negócio deles é encontrar a pedra filosofal. Aposto que nem querem saber se hifem é variante de hífen. O vernáculo para eles está em último plano.

36. "Mas o comerciante finalmente chegou e mandou que ele tosquiasse quatro ovelhas." (Pág. 25)

O verbo mandar na acepção de ordenar rege o pronome oblíquo o . No entanto, se o infinitivo for um verbo transitivo, como no caso em questão, é admissível também o pronome lhe. Segundo Celso Luft, também é correto construir: mandou-o (ou mandou-lhe) que tosquiasse as quatro ovelhas. Assim, PC teria quatro motivos para não pecar:

a) ...mandou-o que tosquiasse...

b) ...mandou-lhe que tosquiasse...

c) ...mandou-o tosquiar...

d) ...mandou-lhe tosquiar...

Todos sabemos que consultar um dicionário de regência verbal não é tão divertido quanto separar nuvens com a força da mente (ou fechar os olhos e viajar pelos campos de Andaluzia...), MAS APRENDEM-SE COISAS INSUSPEITAS.

REMATE: O enredo do livro O ALQUIMISTA é interessante. Isso nos faz entender por que PAULO COELHO é um dos dez escritores mais lidos em todo o mundo. Li a versão em inglês, e fiquei encantado. Com certeza, ele faz jus a todos os prêmios que tem recebido até aqui. Mas uma coisa precisa ficar bem clara: enquanto PAULO COELHO não permitir que suas obras sejam revisadas por pessoas competentes, jamais será reconhecido, no Brasil, como um grande escritor, porque definiti- vamente nosso mago vendedor de livros não conhece o idioma em que se exprime. E digo mais: se continuar atropelando nossa tão maltratada língua, sempre haverá alguém com motivo de sobra para escrever frases como esta: "Podia haver prêmios literários conferidos a escritores para que não escrevessem." (Afonso Lopes Vieira, Nova Demanda do Graal , pág. 319 )

* Prof. J. Milton Gonçalves — autor dos livros GAFES ESPORTIVAS e TIRA-TEIMAS DE PORTUGUÊS — MEMBRO DA ACADEMIA DE LETRAS DO BRASIL —Tel.: (0**18) 271- 2128.

FAZ REVISÃO EM PUBLICAÇÕES DE LÍNGUA INGLESA E DE LÍNGUA PORTUGUESA




terça-feira, 19 de junho de 2007

Abaixo as leis de trânsito!



, por Runildo Pinto

Os dias passam, exigindo aquela rotina necessária para cumprir a missão de sobrevivência. Cumpro estas obrigações no limite: acordo, não tomo café da manhã para ficar um tempo a mais na cama-vou direto para o banho-caio dentro da roupa e escapo para o trabalho. Por volta das 12:50, vou almoçar.
Costumo almoçar com meu amigo e colega Guilherme, uma pessoa de muitas prendas, a principal é o conhecimento em informática. Fuma como um desesperado e come na mesma desproporcionalidade. Fico "enchendo o saco" dele para cuidar da saúde. Quando digo para comer verduras e frutas, ele diz:

-Olha meu amigo! Quem come pasto é vaca e eu como a vaca.

Almoçamos sempre em um restaurante – Tithon, perto da empresa: a comida é boa e sempre nova. É o que parece! No trajeto da empresa ao restaurante, entre a fumaça do cigarro do meu amigo e discussões sobre informática, acontecem neste tempo e espaço outras ocorrências. Sabendo da minha disposição político-ideológica, e que gera muitas polêmicas, “pegou no meu pé”- argumentando que tenho um desvio ideológico muito grande. O de atravessar a rua na faixa de segurança e esperar a sinaleira fechar. Ele fala que sou um alienado e não subverto a ordem burguesa! Afirma; cumprir as leis de trânsito é coisa das elites. A direita elaborou as leis de trânsito, veja as placas nas estradas, confirmam isto: mantenha a direita. Uma propaganda subliminar da direita para se perpetuar no poder. Agora entendo porque as placas de sinalização, nas estradas, estão crivadas de balas.
Enquanto isto, ele atravessa o entroncamento com três semáforos, longe da faixa de segurança e com a sinaleira aberta, arriscando seus cento e quarenta quilos, formando uma circunferência delicada de diâmetro astronomicamente invejável, arriscando engraxar as rodas dos veículos desvairados da capital dos gaúchos e estragar o meu dia.
Tem sido divertido até o momento. Cada vez que ultrapassamos as barreiras entre homens e carros na Avenida Borges de Medeiros com a Rua Demétrio Ribeiro, brota da boca do triturador de bife à parmegiana, sempre a mesma crítica: que sou um tapado, submisso a ideologias totaliárias e capitalistas.
A conversa de meu amigo Guilherme, encerra-se assim:


- Eu sou a preferencial!!!!!


E penso! Realmente sou um alienado. Mergulhado no senso comum, condenado a nunca adquirir esclarecimento!


E ele grita! provocando:


-Abaixo as leis de trânsito!



segunda-feira, 18 de junho de 2007

Traduzir-se



, por Runildo Pinto - 29/03/2007 – 15:51



O tempo se esvai,

a vida, edificando-se

oportunamente.

E o vento repousa às arvores;

no limiar desta jornada,

quebram-se ondas

no mar azul, no céu azul;

rasga infalível, o raio

e se inclui, se inseri,

respirando a natureza íntima,

com sofrimento de parto,

não repugna a verdade

abnegando-se.

Estes são os acordes,

os sinais incompreensíveis

em um espaço temporal

a conceber no seio da terra.

E é imprescindível aprender

absorver

na erudição imanente

da atividade conducente

de quem Ama.

como sou !!!



Pessoal!
Tive que postar a minha foto. Estava tentando configurar o meu perfil e somente assim consegui. Vou estudar mais o processo de postagem de foto no perfil.

Um abraço;
Raoul

Por que Zurdo?

O nome do blog foi inspirado no filme Zurdo de Carlos Salcés, uma película mexicana extraordinária.


Zurdo em espanhol que dizer: esquerda, mão esquerda.
E este blog significa uma postura alternativa as oficiais, as institucionais. Aqui postaremos diversos assuntos como política, cultura, história, filosofia, humor... relacionadas a realidades sem tergiversações como é costume na mídia tradicional.
Teremos uma postura radical diante dos fatos procurando estimular o pensamento crítico. Além da opinião, elabora-se a realidade desvendando os verdadeiros interesses que estão em disputa na sociedade.

Vos abraço com todo o fervor revolucionário

Raoul José Pinto



ZZ - ESTUDAR SEMPRE

  • A Condição Pós-Moderna - DAVID HARVEY
  • A Condição Pós-Moderna - Jean-François Lyotard
  • A era do capital - HOBSBAWM, E. J
  • Antonio Gramsci – vida e obra de um comunista revolucionário
  • Apuntes Criticos A La Economia Politica - Ernesto Che Guevara
  • As armas de ontem, por Max Marambio,
  • BOLÍVIA jakaskiwa - Mariléia M. Leal Caruso e Raimundo C. Caruso
  • Cultura de Consumo e Pós-Modernismo - Mike Featherstone
  • Dissidentes ou mercenários? Objetivo: liquidar a Revolução Cubana - Hernando Calvo Ospina e Katlijn Declercq
  • Ensaios sobre consciência e emancipação - Mauro Iasi
  • Esquerdas e Esquerdismo - Da Primeira Internacional a Porto Alegre - Octavio Rodríguez Araujo
  • Fenomenologia do Espírito. Autor:. Georg Wilhelm Friedrich Hegel
  • Fidel Castro: biografia a duas vozes - Ignacio Ramonet
  • Haciendo posible lo imposible — La Izquierda en el umbral del siglo XXI - Marta Harnecker
  • Hegemonias e Emancipações no século XXI - Emir Sader Ana Esther Ceceña Jaime Caycedo Jaime Estay Berenice Ramírez Armando Bartra Raúl Ornelas José María Gómez Edgardo Lande
  • HISTÓRIA COMO HISTÓRIA DA LIBERDADE - Benedetto Croce
  • Individualismo e Cultura - Gilberto Velho
  • Lênin e a Revolução, por Jean Salem
  • O Anti-Édipo — Capitalismo e Esquizofrenia Gilles Deleuze Félix Guattari
  • O Demônio da Teoria: Literatura e Senso Comum - Antoine Compagnon
  • O Marxismo de Che e o Socialismo no Século XXI - Carlos Tablada
  • O MST e a Constituição. Um sujeito histórico na luta pela reforma agrária no Brasil - Delze dos Santos Laureano
  • Os 10 Dias Que Abalaram o Mundo - JOHN REED
  • Para Ler O Pato Donald - Ariel Dorfman - Armand Mattelart.
  • Pós-Modernismo - A Lógica Cultural do Capitalismo Tardio - Frederic Jameson
  • Questões territoriais na América Latina - Amalia Inés Geraiges de Lemos, Mónica Arroyo e María Laura Silveira
  • Simulacro e Poder - uma análise da mídia, de Marilena Chauí (Editora Perseu Abramo, 142 páginas)
  • Soberania e autodeterminação – a luta na ONU. Discursos históricos - Che, Allende, Arafat e Chávez
  • Um homem, um povo - Marta Harnecker

zz - Estudar Sempre/CLÁSSICOS DA HISTÓRIA, FILOSOFIA E ECONOMIA POLÍTICA

  • A Doença Infantil do Esquerdismo no Comunismo - Lênin
  • A História me absolverá - Fidel Castro Ruz
  • A ideologia alemã - Karl Marx e Friedrich Engels
  • A República 'Comunista' Cristã dos Guaranis (1610-1768) - Clóvis Lugon
  • A Revolução antes da Revolução. As guerras camponesas na Alemanha. Revolução e contra-revolução na Alemanha - Friedrich Engels
  • A Revolução antes da Revolução. As lutas de classes na França - de 1848 a 1850. O 18 Brumário de Luis Bonaparte. A Guerra Civil na França - Karl Marx
  • A Revolução Burguesa no Brasil - Florestan Fernandes
  • A Revolução Proletária e o Renegado Kautsky - Lênin
  • A sagrada família - Karl Marx e Friedrich Engels
  • Antígona, de Sófocles
  • As tarefas revolucionárias da juventude - Lenin, Fidel e Frei Betto
  • As três fontes - V. I. Lenin
  • CASA-GRANDE & senzala - Gilberto Freyre
  • Crítica Eurocomunismo - Ernest Mandel
  • Dialética do Concreto - KOSIK, Karel
  • Do Socialismo Utópico ao Socialismo Científico - Friedrich Engels
  • Do sonho às coisas - José Carlos Mariátegui
  • Ensaios Sobre a Revolução Chilena - Manuel Castells, Ruy Mauro Marini e/ou Carlos altamiro
  • Estratégia Operária e Neocapitalismo - André Gorz
  • Eurocomunismo e Estado - Santiago Carrillo
  • Fenomenologia da Percepção - MERLEAU-PONTY, Maurice
  • História do socialismo e das lutas sociais - Max Beer
  • Manifesto do Partido Comunista - Karl Marx e Friedrich Engels
  • MANUAL DE ESTRATÉGIA SUBVERSIVA - Vo Nguyen Giap
  • MANUAL DE MARXISMO-LENINISMO - OTTO KUUSINEN
  • Manuscritos econômico filosóficos - MARX, Karl
  • Mensagem do Comitê Central à Liga dosComunistas - Karl Marx e Friedrich Engels
  • Minima Moralia - Theodor Wiesengrund Adorno
  • O Ano I da Revolução Russa - Victor Serge
  • O Caminho do Poder - Karl Kautsky
  • O Marxismo e o Estado - Norberto Bobbio e outros
  • O Que Todo Revolucionário Deve Saber Sobre a Repressão - Victo Serge
  • Orestéia, de Ésquilo
  • Os irredutíveis - Daniel Bensaïd
  • Que Fazer? - Lênin
  • Raízes do Brasil - Sérgio Buarque de Holanda
  • Reforma ou Revolução - Rosa Luxemburgo
  • Revolução Mexicana - antecedentes, desenvolvimento, conseqüências - Rodolfo Bórquez Bustos, Rafael Alarcón Medina, Marco Antonio Basilio Loza
  • Revolução Russa - L. Trotsky
  • Sete ensaios de interpretação da realidade peruana - José Carlos Mariátegui/ Editora Expressão Popular
  • Sobre a Ditadura do Proletariado - Étienne Balibar
  • Sobre a evolução do conceito de campesinato - Eduardo Sevilla Guzmán e Manuel González de Molina

ZZ - Estudar Sempre/LITERATURA

  • 1984 - George Orwell
  • A Casa dos Espíritos, de Isabel Allende
  • A Espera dos Bárbaros - J.M. Coetzee
  • A hora da estrela - Clarice Lispector
  • A Leste do Éden - John Steinbeck,
  • A Mãe, MÁXIMO GORKI
  • A Peste - Albert Camus
  • A Revolução do Bichos - George Orwell
  • Admirável Mundo Novo - ALDOUS HUXLEY
  • Ainda é Tempo de Viver - Roger Garaud
  • Aleph - Jorge Luis Borges
  • As cartas do Pe. Antônio Veira
  • As Minhas Universidades, MÁXIMO GORKI
  • Assim foi temperado o aço - Nikolai Ostrovski
  • Cem anos de solidão - Gabriel García Márquez
  • Contos - Jack London
  • Crime e castigo, de Fiódor Dostoiévski
  • Desonra, de John Maxwell Coetzee
  • Desça Moisés ( WILLIAM FAULKNER)
  • Don Quixote de la Mancha - Miguel de Cervantes
  • Dona flor e seus dois maridos, de Jorge Amado
  • Ensaio sobre a Cegueira - José Saramago
  • Ensaio sobre a lucidez, de José Saramago
  • Fausto - JOHANN WOLFGANG GOETHE
  • Ficções - Jorge Luis Borges
  • Guerra e Paz - LEON TOLSTOI
  • Incidente em Antares, de Érico Veríssimo
  • Memórias do Cárcere - Graciliano Ramos
  • O Alienista - Machado de Assis
  • O amor nos tempos do cólera - Gabriel García Márquez
  • O Contrato de Casamento, de Honoré de Balzac
  • O Estrangeiro - Albert Camus
  • O homem revoltado - Albert Camus
  • O jogo da Amarelinha – Júlio Cortazar
  • O livro de Areia – Jorge Luis Borges
  • O mercador de Veneza, de William Shakespeare
  • O mito de Sísifo, de Albert Camus
  • O Nome da Rosa - Umberto Eco
  • O Processo - Franz Kafka
  • O Príncipe de Nicolau Maquiavel
  • O Senhor das Moscas, WILLIAM GOLDING
  • O Som e a Fúria (WILLIAM FAULKNER)
  • O ULTIMO LEITOR - PIGLIA, RICARDO
  • Oliver Twist, de Charles Dickens
  • Os Invencidos, WILLIAM FAULKNER
  • Os Miseravéis - Victor Hugo
  • Os Prêmios – Júlio Cortazar
  • OS TRABALHADORES DO MAR - Vitor Hugo
  • Por Quem os Sinos Dobram - ERNEST HEMINGWAY
  • São Bernardo - Graciliano Ramos
  • Vidas secas - Graciliano Ramos
  • VINHAS DA IRA, (JOHN STEINBECK)

ZZ - Estudar Sempre/LITERATURA GUERRILHEIRA

  • A Guerra de Guerrilhas - Comandante Che Guevara
  • A montanha é algo mais que uma imensa estepe verde - Omar Cabezas
  • Da guerrilha ao socialismo – a Revolução Cubana - Florestan Fernandes
  • EZLN – Passos de uma rebeldia - Emilio Gennari
  • Imagens da revolução – documentos políticos das organizações clandestinas de esquerda dos anos 1961-1971; Daniel Aarão Reis Filho e Jair Ferreira de Sá
  • O Diário do Che na Bolívia
  • PODER E CONTRAPODER NA AMÉRICA LATINA Autor: FLORESTAN FERNANDES
  • Rebelde – testemunho de um combatente - Fernando Vecino Alegret

ZZ- Estudar Sempre /GEOGRAFIA EM MOVIMENTO

  • Abordagens e concepções de território - Marcos Aurélio Saquet
  • Campesinato e territórios em disputa - Eliane Tomiasi Paulino, João Edmilson Fabrini (organizadores)
  • Cidade e Campo - relações e contradições entre urbano e rural - Maria Encarnação Beltrão Sposito e Arthur Magon Whitacker (orgs)
  • Cidades Médias - produção do espaço urbano e regional - Eliseu Savério Sposito, M. Encarnação Beltrão Sposito, Oscar Sobarzo (orgs)
  • Cidades Médias: espaços em transição - Maria Encarnação Beltrão Spósito (org.)
  • Geografia Agrária - teoria e poder - Bernardo Mançano Fernandes, Marta Inez Medeiros Marques, Júlio César Suzuki (orgs.)
  • Geomorfologia - aplicações e metodologias - João Osvaldo Rodrigues Nunes e Paulo César Rocha
  • Indústria, ordenamento do território e transportes - a contribuição de André Fischer. Organizadores: Olga Lúcia Castreghini de Freitas Firkowski e Eliseu Savério Spósito
  • Questões territoriais na América Latina - Amalia Inés Geraiges de Lemos, Mónica Arroyo e María Laura Silveira