quarta-feira, 21 de novembro de 2007

O PESADELO DO DETRAN: 1.400 PÁGINAS DE CONVERSAS GRAVADAS

20/11/2007

E por falar em memória, Maneco envia texto lembrando alguns desdobramentos das investigações sobre a fraude do Detran:

Flávio Vaz Netto, Antonio Dorneu Maciel, Ubiratan dos Santos e Lair Ferst são homens acostumados aos salamaleques típicos de quem vive nos primeiros escalões dos governos. Eles viviam assim até o último dia 6 de novembro, quando a Polícia Federal levou-os algemados para a cadeia. Motivo: eles são os principais suspeitos de uma fraude no Detran que lesou os cofres públicos do Estado em, no mínimo, R$ 40 milhões. Mas estes dias na carceragem da PF podem não ter sido os piores de suas vidas. Segundo notícia publicada no site Espaço Vital, o inquérito onde eles figuram como indiciados, tem nada menos do que 1.400 páginas de transcrições telefônicas de conversas grampeadas por determinação judicial.

Não é difícil supor que estas conversas foram determinantes para o convencimento da Justiça Federal que determinou a prisão de homens que ocupavam a presidência do Detran, a direção administrativa da CEEE e que eram tão próximos da governadora do Estado. Ao que tudo indica, o pior ainda está por vir. Alguns dos acusados estariam tendo pesadelos em que sua voz é apresentada na TV, em horário nobre, com direito a foto e legenda. Na conversa, a confissão do assalto ao Detran. Por enquanto, são apenas pesadelos. Mas as 1.400 páginas que estão no inquérito da Polícia Federal podem transformá-los, da noite para o dia, em um terrível capítulo da vida real.

Dólares, euros, jóias, mansões e carrões - Ao todo, o inquérito já tem 3.927 páginas distribuídas em 16 volumes. Até o momento, a Justiça Federal seqüestrou 80 imóveis de propriedade de investigados, além de bloquear contas bancárias em geral. A Polícia Federal começa esta semana a tomar o depoimento de outros investigados que não foram presos na primeira fase da Operação Rodin. Os imóveis bloqueados por determinação judicial são propriedades rurais, apartamentos, casas e boxes de garagens. Durante a operação, foram apreendidos ainda 17 veículos (na maioria importados). A operação também recolheu R$ 291 mil; 10,4 mil euros; e US$ 54,5 mil. Em um dos locais onde houve buscas, os federais encontraram sete notas promissórias no valor total de R$ 3 milhões e um cheque de R$ 20 mil. Também foram recolhidas jóias. É, o pior parece mesmo que ainda está por vir...

Escrito por Marco Weissheimer às 19h48
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A CULPA É DO PT

A charge da página 3 da edição desta terça-feira do jornal Zero Hora, assinada por Marco Aurélio, ilustra o discurso assumido pela governadora Yeda Crusius (PSDB) e pelo senador Pedro Simon (PMDB) após a derrota do pacote do governo estadual na semana passada. Na charge, a governadora manda um recado ao funcionalismo público: “Peçam para o PT o 13°”. É isso então, servidores, diz o desenho: se ficarem sem 13°, vão reclamar para o PT, culpado pela não aprovação do tarifaço. Ou, como disse o senador Simon, Olívio Dutra deve ir a Brasília conseguir dinheiro para o Estado, uma vez que cometeu a “grosseria” de não querer conversa com Yeda. Seria cômico se não fosse trágico. Passados cinco anos do governo Olívio, este segue sendo o único a quem são atribuídas, nominalmente, responsabilidades pela crise no Estado. No caso dos governos Rigotto e Yeda, os problemas são estruturais, “vêm de décadas”, e ninguém é responsabilizado por nada. No caso do governo Britto, é pior ainda: tudo se passa como se não tivesse existido e não guardasse nenhuma relação política com estes governos.

A memória política do Estado é escamoteada diariamente. Qual foi o “crime” do PT, agora, conforme expressa a charge de ZH? Não quis conversar com Yeda sobre o pacote. A cobrança é duplamente absurda. Em primeiro lugar, porque tais conversas de Yeda com ex-governadores não passaram de um truque desesperado de marketing sem qualquer eficácia. A governadora teria aproveitado melhor seu tempo conversando com sua base aliada no Parlamento que esfacelou-se no dia da votação. Culpa do PT, certamente. Em segundo, porque Yeda foi eleita para governar o Estado, prometendo que tinha “um novo jeito de governar”, distinto de todos os anteriores, que seria a salvação para a crise do Estado. Se o “novo jeito de governar” não consegue governar nem sua base de apoio, qual a utilidade de conversar com o presidente do principal partido de oposição, a não ser tentar angariar algumas gramas de legitimidade através de uma foto nos jornais?

É uma regra básica da democracia que, quem vence governa, quem perde faz oposição. Por isso, são patéticas essas manifestações cobrando que a oposição governe e resolva os problemas. Yeda Crusius foi eleita para isso. Se acha que não dá conta do problema e exige que a oposição faça o trabalho para o qual foi eleita, que renuncie e vá para casa. Quando governador, Olívio Dutra foi criticado em editoriais na mídia gaúcha por denunciar o tratamento dispensado ao Estado pelo governo FHC. É uma boa hora para resgatar esses textos. O governador foi eleito para governar e para encontrar soluções e não para ficar só reclamando da União, dizia-se então. Agora, o discurso se inverte com contornos surreais. O atual governo e seus porta-vozes na mídia cobram soluções do PT e do governo federal, justamente no momento em que a quase totalidade dos grandes investimentos no Estados são do governo federal. Cultivar a memória, neste contexto, tornou-se uma obrigação diária.

Escrito por Marco Weissheimer às 17h17
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OS INVESTIMENTOS DO GOVERNO YEDA

A julgar pela manchete publicada hoje no site do governo do Rio Grande do Sul, a crise financeira do Estado não é tão grave como anunciam a governadora Yeda Crusius (PSDB) e o secretário da Fazenda, Aod Cunha. “Governo do Estado anuncia investimentos de R$ 1 bilhão da Corsan”, destaca a matéria principal. Como assim? Logo após a derrota do tarifaço na Assembléia Legislativa, Yeda e Aod repetiram que se tratava de uma “tragédia” para o RS, que não haveria um centavo para investir nos próximos anos. De onde sai, então, esse R$ 1 bilhão “da Corsan”? Do governo federal, obviamente. Mas o governo federal não estava prejudicando o RS, não repassando os recursos a que o Estado tem direito, conforme repetem a governadora, seus secretários e porta-vozes na mídia local? Olívio Dutra não teria a obrigação moral de ir a Brasília conseguir dinheiro para o Estado, como cobrou o senador Pedro Simon (PMDB)?

De onde afinal, virá o R$ 1 bilhão da Corsan? Vejamos o que diz a matéria:

“Segundo o secretário de Habitação, Saneamento e Desenvolvimento Urbano, Marco Alba, o Governo do Estado garantiu investimentos em obras nos sistemas de coleta e tratamento de esgotos sanitários e na ampliação de sistemas de abastecimento de água para o Rio Grande do Sul superiores a R$ 1 bilhão e que vão mudar o perfil do saneamento básico no nosso Estado nos próximos anos”.

Garantiu como? O texto resiste a responder tal pergunta. Acaba fazendo-o de forma diluída no terceiro parágrafo:

“No dia 8 de novembro foram assinados, no Palácio Piratini, os primeiros contratos de obras, beneficiando 19 municípios do Estado, através de investimentos com recursos próprios da Corsan e com financiamento da Caixa Econômica Federal que chegam a R$ 117,5 milhões. Deste volume de recursos, R$ 91 milhões serão aplicados na expansão dos sistemas de esgotamento sanitário e R$ 26 milhões nos sistemas de água potável”.

Recursos próprios da Corsan e financiamento da Caixa Econômica Federal. Qual a contribuição de cada instituição? A matéria não informa. Ampliar os serviços de saneamento básico no Estado é, de fato, uma ótima notícia para a população, que também tem direito à verdade. O compromisso com a realidade dos números que Yeda, Aod, Simon e outros exigem da oposição é varrido para o lixo quando se trata de reconhecer os investimentos do governo federal no Estado. Ao investir no Estado, a União não está fazendo nenhum favor. Mas daí a omitir a origem de tais investimentos e denunciar que o Estado estaria sendo mal tratado por Brasília vai uma distância enorme; uma distância asfaltada por um discurso hipócrita e falso.

Foto: Jefferson Bernardes/Palácio Piratini



Escrito por Marco Weissheimer às 13h03
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terça-feira, 20 de novembro de 2007

PACOTE DE YEDA AFUNDA NA ASSEMBLÉIA


O governo Yeda Crusius (PSDB) sofreu uma estrondosa derrota, hoje à tarde, na Assembléia Legislativa. A proposta de aumento de impostos, núcleo do pacote elaborado pelo Executivo, foi derrotada por 34 votos a zero. A estratégia adotada pelo governo e pela sua base aliada no Parlamento revelou-se um desastre. Os deputados governistas abandonaram o plenário para tentar retirar o quórum e evitar a votação do projeto. O presidente da Assembléia, deputado Frederico Antunes (PP), e o vice-presidente, Paulo Brum (PSDB) também ausentaram-se do plenário, obrigando o segundo vice-presidente, deputado Adão Villaverde (PT) a presidir a sessão. Quando percebeu que o navio governista estava afundando, o chefe da Casa Civil, Luiz Fernando Záchia, entrou no plenário para tentar convencer alguns deputados da base governista a se retirar da sessão. Acabou batendo boca com deputados do PP no meio do plenário.

A genial manobra do “novo jeito de governar” deixou a oposição presidindo a sessão e com maioria absoluta no plenário. Após derrotar o tarifaço, a proposta de criação da Lei de Responsabilidade Fiscal Estadual, que previa novos cortes de gastos e investimentos públicos, foi derrotada por 31 votos a zero.


Escrito por Marco Weissheimer às 16h45
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Direito ao silêncio

Escrito por Frei Betto
24-Out-2007

Há demasiados ruídos à nossa volta. O coração sobressalta, os nervos afloram, a mente atordoa-se. É o televisor ligado quase o tempo todo, o fluxo incessante de imagens sugando-nos num carrossel de flashes.

O rádio em monólogo inclemente, a música rítmica desprovida de melodia, o som alojado nos orifícios auditivos, o telefone trinando supostas urgências, o celular a invadir todos os espaços, suas musiquetas de chamada destoando em teatros, cinemas, templos, cerimônias e eventos, seus usuários nele dependurados pelas orelhas, publicitando em voz alta conversas privadas.

De todos os lados sobem ruídos: da construção civil vizinha, do latido dos cães, dos carros na rua e das aeronaves que cortam o espaço, das motos estridentes, do anunciante desaforado em seu carro de som, do apito fabril disciplinando horários.

Tantos ruídos causam tamanho prejuízo à saúde humana que o Exército usamericano criou, em sua sanha assassina, um arsenal de “projéteis sonoros”, capazes de produzir som de 140 decibéis. Bastam 45 para impedir o sono. O rumor do tráfego na esquina de uma avenida central atinge 70 decibéis. Aos 85 produz-se uma lesão auditiva. Elevado para 120, o som provoca dor aguda nos ouvidos. Imagine-se, pois, o que significa essa tecnologia de tortura a 140 decibéis!

Nosso silêncio não é quebrado apenas por ruídos auditivos. Agridem-nos também os visuais. Assim como o silêncio da zona rural ou de uma igreja nos impregna de paz, levei um choque ao visitar, anos atrás, Praga antes da queda do Muro de Berlim. Não havia outdoors. A cidade não se escondia atrás de anúncios. A poluição visual era zero, permitindo contemplar a beleza barroca da terra de Kafka.

Nas cidades brasileiras, subjugadas pelo império do mercado, somos vorazmente engolidos pela proliferação de propagandas, exceto a capital paulista, agora em fase de despoluição visual por iniciativa da prefeitura.

Sem silêncio, ficamos vulneráveis, expostos à voracidade do mercado, a subjetividade esgarçada, a epiderme eriçada em potencial violência. Contra esse estado de coisas, o professor Stuart Sim, da Universidade de Sunderland, na Inglaterra, acaba de lançar um manifesto pelo silêncio, contra a poluição do ruído. O autor enfatiza que a cacofonia de sons que nos envolve ameaça a saúde, provoca agressividade, hipertensão, estresse, problemas cardíacos.

Todos os grandes bens infinitos da humanidade – arte, literatura, música, filosofia, tradições religiosas – exigiram, como matéria-prima, o silêncio. Sem ele perdemos a nossa capacidade de raciocinar, ouvir a voz interior, aprofundar a vida espiritual, amar além do jogo erótico meramente epidérmico.

Quando um casal de noivos me procura, interessado em preparar-se para o matrimônio, costumo indagar se os dois são capazes de ficar juntos uma hora, em silêncio, sem que um se sinta incomodado. Caso contrário, duvido que estejam em condições de uma saudável vida a dois, pois o respeito ao silêncio do outro é um dos atributos da confiança amorosa.

Assisti ao filme O grande silêncio, do diretor alemão P. Gröning, que nos convida a penetrar a vida de uma comunidade cartuxa nos Alpes franceses. Nenhuma palavra no decorrer de três horas de filme, exceto o canto gregoriano das liturgias monásticas e o bater do sino. Um convite à mais desafiadora viagem: ao mais profundo de si mesmo.

Quem ousa, sabe que lá se desdobra um Outro que, por sua vez, espelha nossa verdadeira identidade. Viagem que tem como veículo privilegiado a meditação. Na fase inicial, é tão árduo quanto escalar montanha para quem não esta acostumado ao alpinismo. Porém, em certo momento, é como se u’a mão invisível nos elevasse, tornando a subida suave e agradável.

Só então se descobre que, no imponderável do Mistério, não se sobe, se desce, mergulha-se em si mesmo para vir à tona, do outro lado de nosso ser, naquele Outro silenciosamente presente em nossas vidas e na tecitura do Universo. Aqui a palavra se cala e o silêncio se faz epifania.

Frei Betto é escritor, autor, em parceria com Leonardo Boff, de “Mística e Espiritualidade” (Garamond), entre outros livros.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

A arrogância prepotente do rei espanhol


VII Cimeira Ibero-americana, em Santiago do Chile

por Carlos Aznárez [*]


Chávez na XVII Cimeira Ibero-americana. "Já acabou a época dos vice-reis", terão pensado os chefes de Estado da Venezuela, da Bolívia, da Nicarágua, de Cuba e do Equador, quando no âmbito da XVII Cimeira Ibero-americana tiveram de ouvir as palavras raivosas do Bourbon espanhol, Juan Carlos, a recriminar o chefe revolucionário Hugo Chávez por ter tido a "ousadia" de chamar fascista ao ex-mandatário José Maria Aznar. As verdades foram doridas para a delegação espanhola, sobretudo quando Chávez destacou cada um dos actos cometidos pelo governo Aznar no apoio ao golpe de Estado de Abril de 2002 na Venezuela.


O fascista Aznar teve dois defensores de luxo: primeiro o "socialista" Zapatero e a seguir o monarca espanhol, o qual exigiu ao chefe bolivariano que calasse a boca e não agredisse o seu compatriota e irmão de ideias no que se refere ao fascismo. Zapatero, refutando Chávez, pediu respeito para com Aznar porque "fora eleito com o voto dos espanhóis".


Mas faltava algo para que os ouvidos do novo colonialismo espanhol se irritassem ainda mais. Entrou o nicaraguense Daniel Ortega, que falando em nome do seu povo (e de todos os povos que lutam contra o colonialismo e o imperialismo) contou a história nefasta da empresa espanhola Unión Fenosa na sua actuação na Nicarágua. Chamou-os de mafiosos, de imperialistas e de provocadores que crêem, disse Ortega, que o povo da Nicarágua é seu súbdito.


Valia a pena ver a cara de Moratinos, Zapatero e do próprio Bourbon quando Ortega lhes dizia estas verdades. E naturalmente o Bourbon optou por retirar-se em meio a urgentes consultas da delegação espanhola. Zapatero e Moratinos ficaram, mas a resmungar. Ortega não se calou e, na parte final do seu discurso (que recordava aqueles tempos gloriosos quando no comando da FSLN falava às massas vermelho-negras do seu país), saiu em defesa aberta de Hugo Chávez.


Finalmente, chegou a dignidade de Cuba, na voz do vice-presidente Carlos Lage, que rompeu uma lança em favor de Chávez e de forma muito clara respondeu a um Zapatero cada vez mais incomodado que "não basta que um povo o eleja para que um mandatário seja alguém respeitável". E ascrescentou: "Bush foi eleito e é o assassino do povo iraquiano e eu não lhe tenho nenhum respeito".


Quem quiser ouvir que ouça: os povos da América Latina já não podem ser avassalados nem por ianques nem por bourbons. Com essa arrogância que os caracteriza, estes defensores das transnacionais que esfaimaram a nossa gente (que outra coisa é a Repsol, Telefónica, Union Fenosa, Endesa e outras semelhantes) tentaram fazer calar mas não conseguiram os chefes revolucionários que hoje lhes falam na cara em nome dos seus povos. Por isso tiveram que optar (como no caso do Bourbon) por retirar-se.


Em boa hora, pois NÃO OS QUEREMOS E DEVEM SABÊ-LO.


Acabou-se a época dos vice-reinados (apesar de alguns ainda continuarem em genuflexão) e é a hora dos povos. Daí a dignidade de Chávez, de Evo, de Ortega, de Correa, de Lage, advertindo aos poderosos e aos colonizadores que a América Latina não quer saber mais das suas propostas neoliberais e imperialistas.
[*] Editor de Resumen Latinoamericano.


O original encontra-se em http://www.resumenlatinoamericano.org , Nº 950

Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .

Por que Zurdo?

O nome do blog foi inspirado no filme Zurdo de Carlos Salcés, uma película mexicana extraordinária.


Zurdo em espanhol que dizer: esquerda, mão esquerda.
E este blog significa uma postura alternativa as oficiais, as institucionais. Aqui postaremos diversos assuntos como política, cultura, história, filosofia, humor... relacionadas a realidades sem tergiversações como é costume na mídia tradicional.
Teremos uma postura radical diante dos fatos procurando estimular o pensamento crítico. Além da opinião, elabora-se a realidade desvendando os verdadeiros interesses que estão em disputa na sociedade.

Vos abraço com todo o fervor revolucionário

Raoul José Pinto



ZZ - ESTUDAR SEMPRE

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  • A Condição Pós-Moderna - Jean-François Lyotard
  • A era do capital - HOBSBAWM, E. J
  • Antonio Gramsci – vida e obra de um comunista revolucionário
  • Apuntes Criticos A La Economia Politica - Ernesto Che Guevara
  • As armas de ontem, por Max Marambio,
  • BOLÍVIA jakaskiwa - Mariléia M. Leal Caruso e Raimundo C. Caruso
  • Cultura de Consumo e Pós-Modernismo - Mike Featherstone
  • Dissidentes ou mercenários? Objetivo: liquidar a Revolução Cubana - Hernando Calvo Ospina e Katlijn Declercq
  • Ensaios sobre consciência e emancipação - Mauro Iasi
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  • O Marxismo de Che e o Socialismo no Século XXI - Carlos Tablada
  • O MST e a Constituição. Um sujeito histórico na luta pela reforma agrária no Brasil - Delze dos Santos Laureano
  • Os 10 Dias Que Abalaram o Mundo - JOHN REED
  • Para Ler O Pato Donald - Ariel Dorfman - Armand Mattelart.
  • Pós-Modernismo - A Lógica Cultural do Capitalismo Tardio - Frederic Jameson
  • Questões territoriais na América Latina - Amalia Inés Geraiges de Lemos, Mónica Arroyo e María Laura Silveira
  • Simulacro e Poder - uma análise da mídia, de Marilena Chauí (Editora Perseu Abramo, 142 páginas)
  • Soberania e autodeterminação – a luta na ONU. Discursos históricos - Che, Allende, Arafat e Chávez
  • Um homem, um povo - Marta Harnecker

zz - Estudar Sempre/CLÁSSICOS DA HISTÓRIA, FILOSOFIA E ECONOMIA POLÍTICA

  • A Doença Infantil do Esquerdismo no Comunismo - Lênin
  • A História me absolverá - Fidel Castro Ruz
  • A ideologia alemã - Karl Marx e Friedrich Engels
  • A República 'Comunista' Cristã dos Guaranis (1610-1768) - Clóvis Lugon
  • A Revolução antes da Revolução. As guerras camponesas na Alemanha. Revolução e contra-revolução na Alemanha - Friedrich Engels
  • A Revolução antes da Revolução. As lutas de classes na França - de 1848 a 1850. O 18 Brumário de Luis Bonaparte. A Guerra Civil na França - Karl Marx
  • A Revolução Burguesa no Brasil - Florestan Fernandes
  • A Revolução Proletária e o Renegado Kautsky - Lênin
  • A sagrada família - Karl Marx e Friedrich Engels
  • Antígona, de Sófocles
  • As tarefas revolucionárias da juventude - Lenin, Fidel e Frei Betto
  • As três fontes - V. I. Lenin
  • CASA-GRANDE & senzala - Gilberto Freyre
  • Crítica Eurocomunismo - Ernest Mandel
  • Dialética do Concreto - KOSIK, Karel
  • Do Socialismo Utópico ao Socialismo Científico - Friedrich Engels
  • Do sonho às coisas - José Carlos Mariátegui
  • Ensaios Sobre a Revolução Chilena - Manuel Castells, Ruy Mauro Marini e/ou Carlos altamiro
  • Estratégia Operária e Neocapitalismo - André Gorz
  • Eurocomunismo e Estado - Santiago Carrillo
  • Fenomenologia da Percepção - MERLEAU-PONTY, Maurice
  • História do socialismo e das lutas sociais - Max Beer
  • Manifesto do Partido Comunista - Karl Marx e Friedrich Engels
  • MANUAL DE ESTRATÉGIA SUBVERSIVA - Vo Nguyen Giap
  • MANUAL DE MARXISMO-LENINISMO - OTTO KUUSINEN
  • Manuscritos econômico filosóficos - MARX, Karl
  • Mensagem do Comitê Central à Liga dosComunistas - Karl Marx e Friedrich Engels
  • Minima Moralia - Theodor Wiesengrund Adorno
  • O Ano I da Revolução Russa - Victor Serge
  • O Caminho do Poder - Karl Kautsky
  • O Marxismo e o Estado - Norberto Bobbio e outros
  • O Que Todo Revolucionário Deve Saber Sobre a Repressão - Victo Serge
  • Orestéia, de Ésquilo
  • Os irredutíveis - Daniel Bensaïd
  • Que Fazer? - Lênin
  • Raízes do Brasil - Sérgio Buarque de Holanda
  • Reforma ou Revolução - Rosa Luxemburgo
  • Revolução Mexicana - antecedentes, desenvolvimento, conseqüências - Rodolfo Bórquez Bustos, Rafael Alarcón Medina, Marco Antonio Basilio Loza
  • Revolução Russa - L. Trotsky
  • Sete ensaios de interpretação da realidade peruana - José Carlos Mariátegui/ Editora Expressão Popular
  • Sobre a Ditadura do Proletariado - Étienne Balibar
  • Sobre a evolução do conceito de campesinato - Eduardo Sevilla Guzmán e Manuel González de Molina

ZZ - Estudar Sempre/LITERATURA

  • 1984 - George Orwell
  • A Casa dos Espíritos, de Isabel Allende
  • A Espera dos Bárbaros - J.M. Coetzee
  • A hora da estrela - Clarice Lispector
  • A Leste do Éden - John Steinbeck,
  • A Mãe, MÁXIMO GORKI
  • A Peste - Albert Camus
  • A Revolução do Bichos - George Orwell
  • Admirável Mundo Novo - ALDOUS HUXLEY
  • Ainda é Tempo de Viver - Roger Garaud
  • Aleph - Jorge Luis Borges
  • As cartas do Pe. Antônio Veira
  • As Minhas Universidades, MÁXIMO GORKI
  • Assim foi temperado o aço - Nikolai Ostrovski
  • Cem anos de solidão - Gabriel García Márquez
  • Contos - Jack London
  • Crime e castigo, de Fiódor Dostoiévski
  • Desonra, de John Maxwell Coetzee
  • Desça Moisés ( WILLIAM FAULKNER)
  • Don Quixote de la Mancha - Miguel de Cervantes
  • Dona flor e seus dois maridos, de Jorge Amado
  • Ensaio sobre a Cegueira - José Saramago
  • Ensaio sobre a lucidez, de José Saramago
  • Fausto - JOHANN WOLFGANG GOETHE
  • Ficções - Jorge Luis Borges
  • Guerra e Paz - LEON TOLSTOI
  • Incidente em Antares, de Érico Veríssimo
  • Memórias do Cárcere - Graciliano Ramos
  • O Alienista - Machado de Assis
  • O amor nos tempos do cólera - Gabriel García Márquez
  • O Contrato de Casamento, de Honoré de Balzac
  • O Estrangeiro - Albert Camus
  • O homem revoltado - Albert Camus
  • O jogo da Amarelinha – Júlio Cortazar
  • O livro de Areia – Jorge Luis Borges
  • O mercador de Veneza, de William Shakespeare
  • O mito de Sísifo, de Albert Camus
  • O Nome da Rosa - Umberto Eco
  • O Processo - Franz Kafka
  • O Príncipe de Nicolau Maquiavel
  • O Senhor das Moscas, WILLIAM GOLDING
  • O Som e a Fúria (WILLIAM FAULKNER)
  • O ULTIMO LEITOR - PIGLIA, RICARDO
  • Oliver Twist, de Charles Dickens
  • Os Invencidos, WILLIAM FAULKNER
  • Os Miseravéis - Victor Hugo
  • Os Prêmios – Júlio Cortazar
  • OS TRABALHADORES DO MAR - Vitor Hugo
  • Por Quem os Sinos Dobram - ERNEST HEMINGWAY
  • São Bernardo - Graciliano Ramos
  • Vidas secas - Graciliano Ramos
  • VINHAS DA IRA, (JOHN STEINBECK)

ZZ - Estudar Sempre/LITERATURA GUERRILHEIRA

  • A Guerra de Guerrilhas - Comandante Che Guevara
  • A montanha é algo mais que uma imensa estepe verde - Omar Cabezas
  • Da guerrilha ao socialismo – a Revolução Cubana - Florestan Fernandes
  • EZLN – Passos de uma rebeldia - Emilio Gennari
  • Imagens da revolução – documentos políticos das organizações clandestinas de esquerda dos anos 1961-1971; Daniel Aarão Reis Filho e Jair Ferreira de Sá
  • O Diário do Che na Bolívia
  • PODER E CONTRAPODER NA AMÉRICA LATINA Autor: FLORESTAN FERNANDES
  • Rebelde – testemunho de um combatente - Fernando Vecino Alegret

ZZ- Estudar Sempre /GEOGRAFIA EM MOVIMENTO

  • Abordagens e concepções de território - Marcos Aurélio Saquet
  • Campesinato e territórios em disputa - Eliane Tomiasi Paulino, João Edmilson Fabrini (organizadores)
  • Cidade e Campo - relações e contradições entre urbano e rural - Maria Encarnação Beltrão Sposito e Arthur Magon Whitacker (orgs)
  • Cidades Médias - produção do espaço urbano e regional - Eliseu Savério Sposito, M. Encarnação Beltrão Sposito, Oscar Sobarzo (orgs)
  • Cidades Médias: espaços em transição - Maria Encarnação Beltrão Spósito (org.)
  • Geografia Agrária - teoria e poder - Bernardo Mançano Fernandes, Marta Inez Medeiros Marques, Júlio César Suzuki (orgs.)
  • Geomorfologia - aplicações e metodologias - João Osvaldo Rodrigues Nunes e Paulo César Rocha
  • Indústria, ordenamento do território e transportes - a contribuição de André Fischer. Organizadores: Olga Lúcia Castreghini de Freitas Firkowski e Eliseu Savério Spósito
  • Questões territoriais na América Latina - Amalia Inés Geraiges de Lemos, Mónica Arroyo e María Laura Silveira